Caros amigos, caras amigas:
Esse 2010 está realmente quente!!! Mal deu tempo de me recuperar da campanha que fizemos na rede em favor da chapa de Dilma Rousseff para a Presidência da República, eleição que ganhamos, estou envolvida na disputa que está acontecendo no Instituto de Estudos da Linguagem para os cargos de Diretor e Diretor Associado.
Eu estou apoiando a chapa de Wilmar e Dudu, intitulada O Inesperado, para a Direção do IEL.
Apoiar a chapa não é meramente votar. É acreditar no voto. É acreditar nessa ação de que podemos simplesmente discordar entre nós e de que podemos simplesmente publicizar nossas discordâncias sem nada temer. Afinal, estamos na Universidade. E não em qualquer universidade, mas em uma das mais respeitadas e produtivas instituições do país.
Aliás, não entendo alguns temores. Temores que sempre reaparecem em discursos de Reginas Duartes...
A chapa de Wilmar e Dudu representa o novo, sim. Mas como vimos na história do Brasil, o novo, aliado a uma atitude aberta e democrática, é um grande perigo para os setores mais conservadores. Que existem em todos os lugares, inclusive na Universidade.
A chapa de Wilmar e Dudu representa a possibilidade de docentes renomados e da maior excelência acadêmica levarem o IEL a um patamar de gestão ainda não completamente executado: o de uma gestão compartilhada, aberta e democrática.
Mais do que isto: é preciso dizer que eles jamais levariam o IEL a sobressaltos. Ao contrário, eles sempre estiveram ao lado (e sempre estarão) daqueles que, nestes últimos anos, sofreram com a falta de diálogo e com duras práticas de violência simbólica.
A chapa de Wilmar e Dudu para a Direção do IEL é um importante respiradouro para muitos de nós. Mais do que isto, é um sopro forte de esperança. Esperança de que os alunos sejam incentivados a participar das instâncias institucionais. Esperança de que os servidores técnico-administrativos possam ter apoio à e reconhecimento de suas reivindicações. Esperança de que possamos ter mais oportunidades de diálogo e de escuta das diversas vozes dos docentes dos diferentes departamentos.
Diálogo, abertura e democracia. Essas não são apenas palavras de ordem. São princípios que pautam a vida e as práticas desses dois valorosos colegas.
Parece que o verso mais adequado para o momento que vivemos é o do Marcelo Yucca, do Rappa:
Paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!
Wilmar e Dudu, vocês já são vencedores...
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